Crescimento do Produto Interno Bruto por habitante

Tradicionalmente o PIB tem sido utilizado para descrever o crescimento económico de um território e por esse motivo se mantém o seu cálculo sem definição de tendência. No entanto, nestes últimos anos tem aumentado a contestação quanto à relevância do PIB para medir a longo prazo, o progresso económico e social bem como o grau de sustentabilidade económica, ambiental e social dos diferentes países. Conceptualmente, um aumento indefinido do PIB à escala global é incompatível com desenvolvimento sustentável. Apenas seria possível imaginar um cenário sustentável baseado na premissa anterior caso a economia se desmaterialize completamente dos recursos, não havendo nenhuma previsão de que vá acontecer a curto prazo. Considera-se que um crescimento mais rápido da economia permite retomar uma dinâmica de convergência (com base no capital físico, na tecnologia e no capital humano), assente num crescimento mais significativo da produtividade, sempre associado a um forte investimento nos sectores de bens transacionáveis. Este modelo de crescimento tem tido até hoje a consequência proporcional do aumento do consumo de recursos, energia e de emissões de contaminantes aos ecossistemas terrestres e aquáticos bem como de gases à atmosfera. Entre 2000 e 2008, na euro- região, o PIB por habitante a preços constantes cresceu em média cerca de 1,8% ao ano, contudo, devido à crise económica o PIB por habitante caiu cerca 2,3% entre 2008 e 2010. A inexistência de informação ao nível da NUTII não foi possível atualizar este indicador até 2012. Entre 2000 e 2009 a evolução do PIB por habitante na UE-27 foi semelhante à da euro-região embora seja quase o dobro. De 2009 a 2012 o PIB por habitante já aumentou 2,4%.

-