Nas últimas décadas multiplicaram-se as demandas que a sociedade faz aos territórios rurais, isto fez com que emergissem novos mercados e novas funções para esses territórios (turismo de lazer, serviços ambientais, produções diferenciadas e de qualidade, expansão das áreas rurais como espaço residencial, etc.). A integração destas atividades nos espaços rurais deve respeitar a integridade do património paisagístico/natural existente e promover a sua conservação e valorização. Por isso em Portugal e Espanha as EDS definem objetivos de incremento das áreas protegidas cobertas por instrumentos de planificação como forma de promover uma gestão sustentável e compatível com a preservação e valorização dos recursos naturais. Em 2009 a superfície de áreas protegidas cobertas por instrumentos de ordenamento e gestão era de 43% na euro-região, 42% em Espanha e 98% em Portugal. Para esta análise foi quantificada a superfície das áreas protegidas de ambos os lados da fronteira (Parques Nacionais; Parques Naturais; Reservas Naturais; Paisagens Protegidas; Monumento Natural; Sítio Classificado; Paúis protegidos) com planos de ordenamento e gestão. Em Espanha foram considerados os Planes Rectores de Uso y Gestión (PRUG) e em Portugal os Planos de Ordenamento das Áreas Protegidas (POAP).
Percentagem de superfície de espaços protegidos abrangidos por planos de gestão territorial:
Percentagem de superfície de espaços protegidos abrangidos por planos de gestão